Cuidando da Saúde Mental no Ambiente Corporativo: A Revolução Interior

Segundo uma pesquisa da startup Closecare, responsável por gestão de atestados e saúde corporativa, revela que afastamentos de profissionais devido a saúde mental aumentaram 30% nos últimos 2 anos. O levantamento foi feito a partir de análises em 480 mil atestados cadastrados na plataforma entre janeiro de 2020 e abril de 2022. Além disso, doenças psicoemocionais são a terceira maior causa de distanciamento do trabalho no Brasil, segundo informe da Previdência Social. (Fonte: Estadão) 

O interessante é que quando estudamos a história da humanidade e os processos da mente, percebemos que estamos quase estacionados no tempo, temos muita dificuldade de lidar com as nossas emoções, além de sermos moldados e atropelados pelo check list quase impossível preposto em nossas vidas.

Pensamos que vamos ser felizes quando tivermos o salário x, o cargo y, e quando chegamos já queremos mais e tá tudo bem almejar, porém a insatisfação infinita e falta de reconhecimento do presente, falta de (re)conhecimento de si mesmo, gera mais desequilíbrios e doenças, quanto para a vida pessoal ou profissional, que no fim é a nossa vida, é uma coisa só, sempre uma refletindo na outra. 

Somos capazes de nos lapidar, porém somente a partir do momento em que aprendemos silenciar, a nos sentir sem tantas interferências, para então vivenciar uma grande revolução interior.

A proposta do Estado de Flow dentro da jornada de trabalho é para que as experiências se tornem mais positivas, pois quando ajustamos a nossa ótica sobre os acontecimentos e nos permitimos a estar presentes para aprender com as situações e assim criar soluções ao invés de criar uma guerra, seja ela interna ou externa, com certeza construiremos um ambiente mais saudável. As técnicas nos ajudam a manter o foco e a motivação em desenvolver algo, além de desenvolvermos a gestão das emoções.   

Não é sobre mudar toda a vida profissional, mas sim trazer leveza para o cotidiano corporativo.

Não importa se é aprendiz, pleno, sênior, especialista, gestor, c&o… estamos todos na mesma jornada, que é a Vida, lembrar disso nos faz conectarmos com a nossa humanidade e treinar a nossa empatia, que é super importante para um ambiente de trabalho mais saudável.

Vale lembrar também que somos homo sapiens, com uma capacidade infinita de criatividade e de aprendizado, com uma engenharia interior pouco valorizada, já que depositamos toda a nossa atenção no exterior. 

Quando estamos em paz, temos maior potencial de criar novas coisas e de aprender e fluir com a vida.

Tudo é treinável, não existe dom, pode até ser que alguma pessoa tenha uma afinidade com X coisa, porém a habilidade refinada só virá com disciplina e prática, isso vale para qualquer coisa, seja uma habilidade nova para o trabalho ou na revolução interior.

Somos seres naturalmente criativos, todos nós resolvemos problemas, seja para organizar um evento ou para uma nova planilha, criatividade nada mais é do que IMAGINAÇÃO MATERIALIZADA e para termos soluções inovadoras, que o mercado de trabalho exige o tempo todo, e talvez aí esteja a maior pressão do dia a dia, é preciso se permitir a viver novas experiências, algo que te tire da zona de conforto, do automático, que te proporcione novas conexões e que realmente te motiva a “PENSAR FORA DA CAIXA”.

O convite aqui é para quebrar o padrão, se permitir a sentir mais, a viver além do modo sobrevivência, ter uma vida mais leve e criativa.

Novas possibilidades, partem de novas escolhas.

Sugestão de trabalho em equipe:

Que tal experimentar algo novo na sua próxima reunião de brainstorming? Cada participante escreve suas ideias em silêncio, sem se preocupar com julgamentos. Depois, o líder as lê anonimamente, e juntos lapidam as propostas, filtrando-as pela viabilidade, sem rotulá-las como boas ou ruins. Assim, permitimos que as ideias fluam livremente, sem medo de críticas, possibilitando o surgimento de soluções inovadoras.

Se permita ir além da primeira ideia!

O que você escolhe criar na sua vida?

O que te impede de ir além da primeira ideia?

Que dom deseja desenvolver?

Tem coragem de experimentar o novo?

Texto: Farid Fahed